Histórias de Usuários: conheça o Varlei
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Histórias de Usuários: conheça o Varlei

“Ficamos presos às redes sociais mais famosas e acabamos não entrando em outras que são tão interessantes. Eu tenho muito interesse que mais pessoas façam parte. Quanto maior a diversidade de trocas possíveis, mais legal fica o contato e as experiências que a gente tem.”

Esse é o Varlei de São Paulo

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Varlei desenvolve um trabalho muito legal voltado para educação autodirigida.

“A gente está acostumado com o modelo de obrigação da aprendizagem, e normalmente a gente não é estimulado a fazer as próprias escolhas, a investigar quais são os assuntos que despertam a nossa curiosidade e a desenhar nosso próprio percurso. Essa é a base do meu trabalho.”

Em meados de 2015, quando ele teve mais contato com esse modelo de aprendizagem, começou a pesquisar sobre economias alternativas e encontrou a Beliive.

“Eu estava buscando o contato com pessoas que tinham conhecimento e tinham algo de que eu não dispunha. Eu lembro de ser muito clara a ideia de um site onde a moeda era a hora, era o tempo.”

“Eu gostaria que mais gente fizesse parte da rede para aumentar a possibilidade de trocas porque eu acho uma plataforma riquíssima.”

O Varlei se cadastrou, deu uma olhada nas experiências que estavam disponíveis na plataforma e começou a listar todas as coisas que ele poderia oferecer.

“Eu lembro que na hora eu coloquei um monte de coisas, eu pensei que, quanto mais coisas eu colocasse disponíveis, maior seria a procura.”

Ele oferece muitas experiências diferentes na Beliive: escrever uma metáfora com a história da pessoa, ajuda no desenvolvimento do aprendizado através da visita de um palhaço interpretado por ele, experiências relacionadas à criação de mapas mentais e programação neurolinguística, entre outras.

“Mas o que eu mais fiz até hoje foi cura rápida de fobias, eu lembro de uma moça que precisava viajar e tinha pavor de avião, ela me procurou e conseguiu ir. Ela até mandou mensagem depois falando que conseguiu viajar e tudo mais. Vários tipos de fobia, desde fobia de barata, tinha uma pessoa que tinha medo de água, — não no sentido de tomar banho, no sentido de piscina ou de mar. E tive casos de compulsão também, com técnicas que ajudam a parar de roer as unhas, por exemplo.”

Além disso ele também recebeu ajudas valiosas na plataforma.

Ele estava gastando muita energia desenvolvendo um curso mas não entendia porque não conseguia alunos o suficiente para fechar turmas, até que resolveu solicitar ajuda para uma pessoa que oferecia consultoria em vendas na plataforma e descobriu que estava oferecendo o curso para o público errado.

“A partir daí eu deixei de gastar energia tentando desenvolver isso, e realmente, eu fazia um esforço absurdo para no final ter dez alunos que . praticamente nem pagavam o curso. Foi uma constatação muito positiva.”

E Varlei pretende continuar trocando cada vez mais na plataforma.

“Eu acredito demais na possibilidade do tempo como moeda, o tempo é a moeda mais preciosa que a gente tem, seria um sonho se fosse a mais popular.”



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